A 15 de outubro de 1923, efetivou-se a vida em comunidade, de um grupo de mulheres, que já se vinha a preparar desde meados desse mesmo ano, na Casa de Família de Luiza – atual Casa Madre Luiza Andaluz. De forma engenhosa, para encobrir as atividades religiosas deste primeiro grupo, abriu-se o Colégio de Nossa Senhora dos Inocentes, sob direção do Reverendo Padre Dr. José Cotrim da Silva Garcês e com um quadro de docentes constituído pelas primeiras companheiras de Luiza.

De um ano para o outro via-se crescer o número de matrículas em ambos os regimes – interno e externo – do colégio. E assim, começaram a formar raparigas, com um currículo abrangente que as preparou para a vida mais completa,  no lar, na profissão, na sociedade e no apostolado.

No outro, de fundo azul, dá-se alusão à educação integral que se recebia. Representa-se um arminho branco, que simboliza a integridade, honra e luta contra tudo o que possa manchar uma vida em plenitude e feliz. No topo, remata-se esta imagem simbólica com o lema do Colégio “Malo mori quam foedari”, que Luiza traduz no seu discurso para a variante, “antes a morte que manchar-se”. 

Este lema que perdura até aos tempos do Colégio Andaluz e que se integra também no seu hino, é tratado quase como um código de conduta, que na impossibilidade de detalhar, Luiza aconselha que as alunas o fixem no coração e que vivam as suas vidas moralmente, agindo sempre a partir de uma atitude interior optando pelo Bem.