No ano do Centenário da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, damos a conhecer a presença das Servas na União Gráfica – Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada – através de fotografias de época, explorando o impacto que teve na divulgação da Imprensa Católica em Portugal no início do século XX.  

Durante o final do século XIX e primeiro quartel do século XX, vão surgindo vários diários católicos, porém, poucos vingam e o apostolado da “Boa Imprensa” vai ficando cada vez com menos poder de divulgação no nosso país.  Apesar de permanecerem alguns dos jornais conservadores – que defendiam a Igreja Católica – não era suficiente e então, em 1923, reúnem-se os esforços para fundar a União Gráfica e, por sua vez, retomar o diário Novidades.

Mesmo com um início modesto, a equipa manteve-se sempre muito organizada e em dezembro conseguem lançar o Novidades, restituindo a periodicidade da divulgação na Imprensa Católica. Em 1925, adquirem uma Linotype que permite melhor qualidade e rapidez de produção das publicações. 

Daqui expandem, fazem nascer a Flama e a Selecção Documental, produzem paramentaria, artigos religiosos e abrem a livraria – abarcando várias secções ao serviço da Igreja e da sociedade da época.

“E com efeito, foi em volta das Novidades que apareceu à luz do dia a primeira colmeia das Servas de Nossa Senhora de Fátima. Desde a primeira hora elas estiveram ao serviço da Igreja, num posto de combate, cujo valor ainda hoje muitos não compreendem…” (D. Manuel da Conceição Santos, citado por Luiza Andaluz, em História da Congregação, pag. 99)