No passado dia 20 de agosto, celebramos em Santarém, os cinquenta anos da morte de Luiza Andaluz. Neste dia tão significativo para a Congregação das Servas de Nossa Senhora, experimentamos, juntos, como a espiritualidade se entrelaça com a arte e com a fraternidade, com um programa preenchido por toda a cidade.
As celebrações tiveram início na Catedral de Santarém, durante a manhã, com uma Eucaristia em memória de Luiza, presidida por D. José Traquina, Bispo da Diocese. Durante a tarde, juntaram-se irmãs, amigos e parceiros para percorrer o Itinerário de Luiza Andaluz, passando pelos vários locais de relevo da sua vida. O final da tarde foi rematado com o tempo de Adoração e Hora de Vésperas, na Casa Madre Luiza Andaluz.
Pelo quarto ano consecutivo, promovemos o Recital de Agosto, na Catedral de Santarém. Neste evento em parceria com a Diocese e o Museu Diocesano, abrimos as portas da Catedral em memória de Luiza.
O recital iniciou com um apontamento-convite do Musical Andaluz, com o tema “Tarde demais?”, interpretado pela voz de Inês Ferreira acompanhada ao piano pelo compositor Paulo Pires.
Num momento inédito dedicado à fundação da congregação – que este ano celebra o seu centenário – contámos também com uma performance realizada por doze irmãs de Hoje, demonstrando que mesmo 100 anos após a sua fundação, o legado de Luiza continua no serviço a Deus, na sociedade contemporânea. De facto, “a sua lâmpada não se apaga”.
O foco da noite foi o concerto que o Laetare Ensamble nos trouxe, com um repertório mariano e eucarístico, nas vozes de Maria Mendes, Marta Queirós, João Carvalho, Davide Barros e no órgão de Jorge Silva. Este momento foi alternado com poesia declamada pela Irmã Sandra Bartolomeu, que fez uma interpretação livre de escritos de Luiza Andaluz.