São três volumes que compilam o epistolário de Luiza Andaluz. Da correspondência geral faz parte a sua correspondência de âmbito familiar, eclesial e institucional. São apresentadas 281 cartas inéditas, escritas entre 1905 e 1971, que revelam Luiza no seu quotidiano, na sua forma de se relacionar com diferentes pessoas, dos mais variados quadrantes, em diferentes línguas, e sobre um abrangente leque de assuntos.
O lançamento deste livro – o 4.º de um conjunto de seis volumes de escritos de Luiza Andaluz – realizou-se a 28 de maio de 2022, na Biblioteca da Casa Madre Luiza Andaluz, em Santarém.
Após a palavra de abertura pela Irmã Maria de Jesus Silvério, snsf, Superiora Geral da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima seguiu-se o primeiro painel, moderado por Carlos Liz, com a presença do editor Henrique Mota, Rita Mendonça Leite, historiadora e organizadora do livro; Maria Luísa Cotrim, coordenadora do Serviço Municipal de Bibliotecas e Património Cultural e Manuela Malheiro Ferreira, geógrafa.
Seguiu-se um segundo painel com a presença de Isabel Bernardo, Luciana Barros e Maria José Barros e Cunha sobre o papel da correspondência nas suas vidas.
A sessão foi intercalada pela declamação de cartas de Luiza Andaluz, pelo ator Júlio Magro.
No final todos os presentes foram convidados a escrever um bilhete postal a ser enviado a alguém significativo.
Luiza Andaluz deixou um conjunto de documentos escritos de diferentes tipologias. Toda a documentação está preservada no Arquivo Histórico da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima. Durante muitos anos esta documentação esteve sem acesso ao público, incluindo, para muitos documentos, às próprias religiosas da congregação.
Assim, o objetivo desta publicação é facultar ao público em geral o texto original de Luiza Andaluz, após uma revisão crítica do mesmo.
Apesar de os seis volumes não estarem numerados, eles constituem uma coleção dos escritos integrais de Luiza Andaluz, e é no seu conjunto que se pode abarcar a vida e obra desta inspiradora mulher.